A pessoa de inteligência não acredita em coisa nenhuma e não desacredita de coisa nenhuma. Ela está simplesmente aberta para reconhecer seja lá o que for.
Quando acredita-se demais, ou possui crenças demais, você não deixa nenhum espaço para que a verdade venha até você; seu preconceito ocupa o espaço, já está no trono...
A pessoa inteligente não é comunista nem católica... Ela não acredita e também não desacredita; essa não é a sua maneira de ser. Ela investiga a vida, e tudo o que estiver presente ela estará pronta para perceber.
Inteligência, é saber, entender. Saber no sentido de entender, e não no sentido de acumular conhecimento intelectual.
A pessoa inteligente não se importa muito com a informação e conhecimento; ela se importa muito mais com a capacidade de saber.
Você pode ficar acumulando conhecimento tanto quanto quiser, pode ficar armazenando e se tornar extremamente culto. Pode escrever livros, ter títulos, fazer mestrado e doutorado, mas ainda continuará sendo a mesma pessoa ignorante que sempre foi. Esses títulos não o mudam. Na verdade, sua ignorância fica ainda maior; agora ela tem títulos!!!
Investigar a vida e sentir-se livre para conduzi-la; livre de crenças!!!
domingo, 30 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
CASAMENTO
"Penso sinceramente que o casamento é uma instituição decadente e que quando se ama um homem não é preciso estragar tudo casando-se com ele" ( Simone de Beauvoir)
No momento que compreendi o casamento civil como um contrato entre o Estado e duas pessoas, objetivando a constituição de uma família mediante a comunhão de vida e bens, comecei a entender a razão de tantos gigantescos conflitos existentes, após a efetivação de tal ato.
Até o século XIX o casamento era visto nas sociedades ocidentais meramente como um acordo comercial entre duas famílias sem que os parceiros tivessem muito voto na matéria. O Romantismo veio alterar esta imagem e passou-se a existir o conceito de casar por amor. Como contrato, serve e serviu para manter concentração de bens com determinado grupo até o envolvimento sentimental.
Juridicamente, a principal consequência do casamento é a situação dos bens passados, presentes e futuros dos cônjuges, que receberão tratamento diferenciado a partir do Regime de Bens adotado pelo casal.
Se levarmos em consideração a proposta inicial do casamento, no que diz respeito a constituição de uma família, devemos nos remeter o lugar da fêmea e do macho no reino animal, pois, no interior de uma espécie eles irão diferenciar em vista da reprodução.
Veja: - a fêmea do louva-a-deus e a aranha, fartas de amor, matam o parceiro e o devoram.
- as mais soberbas feras, a tigresa, a leoa, a pantera, deitam-se servilmente para a imperial posse do
macho.
- fêmea (mulher), um enorme óvulo redondo abocanha e castra o ágil espermatozoide.
Sendo assim, casamento, reprodução e amor são ideias bem distintas e não precisam ser misturadas.
- Não precisamos do casamento para reproduzir e não precisamos do casamento para amar!!!
- Não precisamos do amor para reproduzir!!!
Hoje, independente de qualquer proposta, homens e mulheres, já percebem que se tornou muito difícil sustentar uma união com os antigos modelos.
- Acredito, muito, que os nossos sentidos nos enganam. Sentimos determinadas sensações e acreditamos, logo que estamos amando. Por isso, te convido a identificar as diferenças de sensações propostas: - Como saber a diferença, de sensações, quando vc olha para um delicioso prato de arroz fresco, com bastante alho(claro se for do seu gosto) e quando olha para a pessoa que você ama? Resposta: Não tem muita. As duas situações te proporcionam um enorme prazer, é maravilhoso vê-lo, tocá-lo e experimentá-lo.
Existe uma sensação que não tem engano!!! Resposta: O Orgasmo, pois, precisamos muito mais que um arroz com alho e a visão da faxineira para senti-lo.
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