"Não se pode receber prazer sem dar prazer; que cada gesto, cada carícia, cada aspecto, cada parte do corpo esconde em si um segredo, cuja descoberta causará delícia a quem fizer.
Os amantes não devem separar-se após a festa do amor, sem que um parceiro sinta admiração do outro; sem que ambos sejam vencedores tanto como vencidos, de maneira que em nenhum dos dois possa surgir a sensação de enfado ou de vazio e ainda menos a impressão desagradável de terem-se maltratado mutuamente." (Hermann Hesse)
Sandra, boa tarde!
ResponderExcluirLi todos os seus comentários, mas neste mês de novembro me vi em vários deles.
Na vida buscamos segurança, carinho, amor, tesão e principalmente, companheirismo, que é, e é, o grande responsável por aflorar todos os outros sentimentos.
O companheirismo começa por entender "momentos" de cada ser humano, uma pessoa não é nem será a mesma daqui a um segundo, mudamos! Se esta mudança for por opção, estaremos tentando sempre melhorar; mas se for por ocasião, poderemos melhorar, mas invariavelmente estas mudanças terão consequencias maiores, normalmente iremos negligenciar com o trabalho, com a saúde e com pessoas e muito provavelmente estaremos fazendo isto com as melhores das intensões, por algo que naquele momento se tornou mais importante que qualquer outra coisa. Para todos nós, compreender estes momentos é muito complicado, pois, com a nossa "falta de tato" acabamos por achar que estamos sendo "deixados" em segundo plano.
Achei genial "A vida em quatro amores...", ali você encontrou a essência e o despreparo de cada um deles, cada um estava preparado para aquele "momento", é como você beijar uma pessoa que não tenha muita intimidade, você beija tanto, tanto, tanto... porque não sabe o que fazer após o beijo. Acredito que cada um dos amores também, mesmo não percebido, tentou ao seu modo recriar este relacionamento, e talvez, pelo "momento" da vida, não tinham forças nem inspiração para fazê-lo de forma adequada e criativa.
Quanto ao "Princípio do Prazer" me remete ao objetivo mais primitivo do ser humano, "VIVER", considero tres formas de viver que não podemos abrir mão de nenhuma delas e por incrível que pareça, podemos vivenciá-las, todas, em um mesmo dia, são elas:
Vida solitária: temos que curtir cada momento da solidão, precisamos nos conhecer, olhar no espelho, ver o que é feio e enfatizar o bonito, tocarmos nossa alma, mas também nosso corpo, sabermos o que gostamos e o que não gostamos, deixar bem claro para nós mesmo, o que gostamos de comer, beber, sentir, cheirar...
Vida solidária: totalmente o oposto da vida solitária, devemos conhecer todos os desejos e anseios dos nossos parceitos, o que gosta de comer, beber, sentir, cheirar... e principalmente deixar que ele(a) descubra a cada dia o quanto ela é especial.
Vida afetiva: é só juntar e respeitar cada espaço das vidas solitária e solidária. Aí sim, BUUUUMMMM. Estará perfeito.
Continue escrevendo, assim, pelo menos, teremos uma convivência pacífica.
Beijos!